domingo, 18 de outubro de 2020

Geografia

 Atividade de Geografia – Profa. Patricia – 8º anos – 19/10

Faça a leitura dos textos a seguir para responder os exercícios:

DEPRESSÃO ADOLESCENTE – O MAL DO SÉCULO

Até bem pouco tempo não ouvíamos a expressão “depressão”, voltada para um estado interior humano. Quando alguém estava angustiado, e em especial um adolescente ou jovem, os mais velhos diziam que era “frescura” ou “falta do que fazer e pensar”. Porém, já faz algum tempo que a compreensão deste mal físico sofreu alteração conceitual e alguns paradigmas do passado foram completamente abandonados.

Mas o que significa “estar depressivo”?

De forma geral é quando sem motivos aparentes um indivíduo sem limitação de idade, sente um sentimento de tristeza latente, com perda de interesse pelas atividades e momentos anteriores que traziam prazer. Há uma angustia que não termina e o pior, não se enxerga nesta situação, qualquer luz no final do túnel de sensações de derrota, tristeza e lamento interior. É a porta de entrada de muitos problemas físicos e emocionais, que podem até tirar a pessoa da sua vida cotidiana e leva-la para situações inusitadas.

Quais são os sintomas da depressão?

Os sintomas de depressão podem variar de leves a graves e podem incluir:

  • Tristeza ou com um humor deprimido;

  • Perda de interesse ou prazer em atividades antes apreciadas;

  • Alterações no apetite – perda de peso ou ganho não relacionado à dieta;

  • Problemas para dormir (insônia) ou dormir demais;

  • Perda de energia ou aumento da fadiga;

  • Baixa autoestima e presença de sentimentos de culpa;

  • Dificuldade para pensar, concentrar ou tomar decisões;

  • Pensamentos de morte ou suicídio.

É importante lembrar que todos podem sentir estes sintomas e não ser depressão, mas sim um momento de dor, fraqueza ou de uma situação fora do controle, mas para imaginarmos que alguém está no caminho da “depressão” os sintomas devem durar pelo menos duas semanas para um diagnóstico positivo.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Psicanálise, cerca de 10% dos adolescentes brasileiros sofrem dessa doença. Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% dos “teens” (adolescentes) têm a doença. Dá para acreditar que tantos jovens do mundo todo sofrem de um mal que muitos atribuíam aos mais velhos?

Porém, a boa notícia é que esta doença pode e deve ser tratada e em até 90% dos casos a melhora é muito rápida.

Hoje sabemos que a química do cérebro pode contribuir para a depressão de um indivíduo e pode influenciar seu tratamento. Um descontrole dos “neurotransmissores      podem ser a causa deste estado físico e doloroso. Por este motivo, remédios para o equilíbrio da química cerebral estão sendo cada vez mais associados aos suportes antidepressivos em forma de medicamentos, e têm dado muito certo.

Além deles, a psicoterapia é um grande aliado de qualquer tratamento, associada a exercícios físicos e atividades artísticas e culturais.

Risco de suicídio aumenta em tempos de covid-19, alerta organização

Mais de 100 mil pessoas se suicidam por ano nas Américas. A maioria jovens. Com a angústia, ansiedade e depressão em tempos de covid-19, os alertas para a prevenção devem crescer. Aproximar as pessoas de um tratamento adequado é a forma mais correta de prevenir o suicídio

A pandemia de covid-19, já deixa, pelo menos, 900 mil mortos em todo o mundo. Isso sem contar a subnotificação que é intensa em boa parte, além do sofrimento indireto, provocado pelo colapso de sistemas de Saúde. Mas há também questões psicológicas, ligadas ao isolamento social, às perdas e ao aumento do risco de suicídio.

As questões envolvendo problemas psicológicos relacionados à pandemia preocupam médicos e especialistas em todo o mundo. Opas “Estudos recentes mostram um aumento da angústia, ansiedade e depressão, especialmente entre os profissionais de saúde”, afirma a entidade. Para o chefe de saúde mental da Opas, Renato Oliveira e Souza, a velocidade com que a pandemia abateu o mundo deixou o tema da saúde mental ligeiramente de lado. “Nós ainda não sabemos como o aumento da depressão, da violência doméstica e do uso de substâncias afetará as taxas de suicídio, mas é importante conversar sobre o assunto, apoiar uns aos outros nestes tempos de pandemia e conhecer os sinais de alerta de suicídio para ajudar a preveni-lo”, disse.

Setembro amarelo

O mês de setembro carrega o simbolismo de uma campanha mundial para chamar a atenção para a saúde mental. Desde 2003, Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP), em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), promove o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, no dia 10. A temática é de extrema relevância e preocupa especialistas. “Neste ano de 2020 nos encontramos em circunstâncias muito inesperadas e desafiadoras devido ao enfrentamento da pandemia da covid-19. O impacto do novo coronavírus provavelmente afetou o bem-estar mental de todos. E é por isso que neste ano, mais do que nunca, é fundamental que trabalhemos juntos para prevenir o suicídio”, completou Renato Oliveira e Souza.

De acordo com a Opas, a maioria dos suicídios acontece após a pessoa dar sinais “como falar sobre: querer morrer, sentir grande culpa ou vergonha ou sentir-se um fardo para os outros. Outros sinais importantes são sensação de vazio, desesperança, aprisionamento ou falta de razão para viver; sentir-se extremamente triste, ansioso, agitado ou cheio de raiva; ou com dor insuportável, seja emocional ou física”. Também estão relacionadas alterações comportamentais, tais como pesquisar maneiras de cometer suicídio, afastar-se de amigos e família, dizer adeus, fazer testamento, distribuir bens, fazer coisas arriscadas, mudanças extremas de humor, comer e dormir pouco e usar drogas e álcool com maior frequência. Aproximar as pessoas de um tratamento adequado é a forma mais correta de prevenir o aumento do risco de suicídio. “O suicídio pode ser evitado e há intervenções eficazes disponíveis. A nível pessoal, a detecção precoce e o tratamento da depressão e dos transtornos por uso de álcool são essenciais para a prevenção do suicídio, bem como o contato com pessoas que já tentaram o suicídio. O apoio psicossocial nas comunidades é muito importante para o aconselhamento nesses momentos. Em caso de detecção de sinais de suicídio em si mesmo ou em alguém, a recomendação é procurar ajuda de um profissional de saúde o mais rápido possível.”  

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.     https://www.cvv.org.br/ Para informações ligue 188


Exercícios:

  • Observe o mapa e gráficos a seguir:

a) Qual o estado com maior número de suicídios no Brasil?

b) Há maior número de homens ou mulheres que cometem suicídio no país?

c) No Raking mundial o Brasil está em que lugar em número de suicícios?

d) Em São Paulo qual é a taxa de suicídio medida neste mapa?

2) Como pode-se evitar o suicídio?

3) Quais os sintomas da depressão?

4) Por que após a pandemia de Covid19 aumentou os problemas de saúde mental como depressão e suicídio?

5) Como é o tratamento da depressão e quais profissionais estão envolvidos no processo?


Correção exercícios 05/10

2) Os países desenvolvidos são "idosos" por que a expectativa de vida é alta e o número de filhos por habitante é bem baixo. Isto deve-se a vários fatores como alta escolaridade e independência feminina nestes países.

3) Nos países subdesenvolvidos a expectativa é mais baixa e o número de filhos é ainda alto, por isso há mais jovens nestes países.

4) O Brasil possui muita desigualdade regional e por isso nos estados mais pobres a expetativa de vida é menor que nos estados com melhor qualidade de vida. Essas diferenças ocorrem por que certas regiões são mais industrializadas e urbanizadas enquanto outras possuem poucas oportunidades de emprego e acesso aos serviços de saúde e educação.

5) Há uma tendência de envelhecimento da população brasileira pois estamos em transição demográfica e a tendência é aumentarmos nossa expectativa de vida. Para isso teremos que nos adaptar a uma sociedade diferente com demandas sociais na área de saúde e atividades para a população idosa que será maior, assim como os serviços e atendimentos  na área previdenciária.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pleo comentário, responderemos o mais breve possível!